Ontem, no Dia Internacional da Mulher, diversas associações da sociedade civil no México solicitaram ao presidente da República, Felipe Calderón, e aos governadores estatais que apóiem as mulheres que são chefes de família, trabalhadoras, estudantes ou profissionais com políticas que promovam a maternidade.

Em uma nota de imprensa enviada este 8 de março à agência ACI Prensa, diversas organizações solicitam ao governo que pague a dívida social que tem com as mães do México e garanta "um acesso eficaz a sistemas de saúde pública integral, e atenção especializada antes, durante e depois da gravidez, que são suas principais necessidades".

Depois de recordar que um de cada quatro lares é encabeçado por uma mulher, as organizações assinalaram que são necessárias "políticas públicas que atendam em profundidade a problemática de milhares de mulheres, que requerem serviços de educação, atenção médica especializada e capacitação para o emprego, sobre tudo para todas aquelas que desempenham um duplo papel: o de mulher e o de mãe".

"O desenvolvimento profissional da mulher deve ir unido ao desenvolvimento de condições para que a mulher possa exercer sua maternidade sem riscos", assinalaram.

Os organizações que lideraram o pedido ao governo mexicano foram: Sé Mujer, do estado de Veracruz; Código Mujer, do estado de Morelos, o Centro de Estudios y Formación Integral para la Mujer de Cancún, o Instituto de Formación en Valores del estado de Durango e a Red Pro-Yucatán.