O presidente da associação Família Mundial, Juan Dabdoub, denunciou que a Câmara de Senadores do México está considerando uma possível reforma constitucional que criaria o "direito humano" à "preferência sexual" que legitimaria aberrações como a pedofilia ou a zoofilia.

Dabdoub, cuja associação tem sua sede na cidade de Monterrey (México), ressaltou que o direito humano às "preferências sexuais" não existe na Declaração Universal dos Direitos humanos nem "em nenhum organismo internacional".

Esta quinta-feira 24 se discutiu se é que a votação para esta reforma se realiza na próxima terça-feira 1 de março ou se em seu defeito o projeto é devolvido às comissões para ser analisado.

Até o fechamento desta edição foi comunicada uma decisão a respeito.

O líder pró-família informou que este projeto "surge das filas dos deputados do PRD (Partido da Revolução Democrática)", que também promoveu a legalização do aborto e das uniões homossexuais no Distrito Federal.

Em declarações à agência ACI Prensa, em espanhol, este 24 de fevereiro, Dabdoub alertou que esta possível modificação constitucional institucionalizaria condutas que entidades psiquiátricas em todo mundo "consideram como transtornos" como por exemplo o travestismo, o fetichismo, o voyeurismo, o exibicionismo e o sadomasoquismo.

Se for aprovada esta reforma, advertiu Dabdoub, "o professor vai poder ir à escola vestido de travesti para dar aulas" e não seria possível atuar disciplinarmente "porque neste caso ele estaria sendo discriminado".

As preferências sexuais não são "um termo médico", sublinhou o líder da Família Mundial, e assinalou que "há uma intenção muito clara de começar a manobra para (formar) um contexto de comportamento social onde a sexualidade seja completamente banalizada".

"Há políticos perversos que estão querendo propor estas coisas mas também há muita gente de boa vontade a quem faltou um pouquinho de suspicácia para avaliar melhor o que estavam propondo seus colegas de ideologia equivocada", concluiu.