A Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCBB, por suas siglas em inglês) rechaçou o retiro da proteção federal ao direito à objeção de consciência para profissionais da saúde que se opõem a práticas como a fertilização in vitro, devido às suas convicções morais.

Deirdre McQuade, Diretora Assistente de Política e Comunicações do Secretário de Atividades Pró-vida da USCCB, assinalou no último 18 de fevereiro que foi "muito decepcionante" que a administração do presidente Barack Obama tenha "eliminado várias das regulamentações que protegiam o direito à objeção de consciência".

As novas disposições ainda protegem este direito no caso do aborto e da esterilização, entretanto o recorta para outros campos como a fertilização in vitro e a anticoncepção (incluindo a pílula do dia seguinte).

"A disposição final emitida no dia 18 elimina importantes esclarecimentos que teriam ajudado a interpretar e reforçar normas federais que protegem o direito à objeção de consciência dos profissionais da saúde", disse.

"Também eliminaram um requisito regulatório que precisa que aqueles que recebem recursos federais devem certificar que cumprem com todas as disposições", acrescentou McQuade.

A encarregada de propor esta medida foi a Secretária de Saúde, Kathleen Sebelius, uma católica que está a favor do aborto e cujo apoio público a esta prática anti-vida fez que vários bispos desse país, até o seu próprio bispo, Dom Joseph F. Naumann, Arcebispo de Kansas City, tenham pedido a ela que se abstenha de apresentar-se para receber a Comunhão.

Deirdre McQuade disse também que "nós queremos trabalhar com a Administração (Obama) e o Congresso para assegurar que os profissionais da saúde tenham total proteção do direito à objeção de consciência" que deve "ser ainda mais assegurada".