O Arcebispo de Rosário (na Argentina), Dom José Luis Mollaghan, recordou que o aborto jamais pode ser uma terapia e chamou os fiéis a comprometerem-se "a amar e servir a vida nascente desde o seio materno, sem descuidar as mães, e as crianças já nascidas".

Durante a Missa celebrada no dia 11, memória de Nossa Senhora da Lourdes, na paróquia de mesmo nome, o Prelado afirmou que é necessária "uma renovada cultura da vida", onde "todos façamos algo para acrescentar o amor e o respeito pela vida".

Dom Mollaghan afirmou que sempre é possível trabalhar pela vida, especialmente nos âmbitos médico e da saúde, "com leis que a promovam e tutelem".

O Prelado sublinhou que se atenta contra a dignidade da pessoa ao menosprezar alguém "porque este seja débil, desprotegido ou tenha capacidades diferentes".

Pelo mesmo motivo, "tampouco podemos diminuir o cuidado e o amparo do (bebê) que vai nascer e vive como pessoa no seio materno, embora esteja oculto e seja como invisível aos nossos olhos".

"Dói-nos e não queremos que nenhuma só mulher tenha que sofrer uma intervenção clandestina, e é por isso que desde antes pode-se fazer muito por cada uma delas", afirmou Dom Mollaghan, pondo "todo o empenho em formar; em proteger toda mulher, não só do abuso, mas do comércio, da promiscuidade".

"Ninguém deveria pensar no aborto como uma terapia ou um caminho saudável para a vida, sem parar para pensar na criança que vai nascer", afirmou o bispo argentino.