O Bispo de Petrópolis, Dom Filippo Santoro celebra amanhã (12/02), às 19h, a missa de um mês das vítimas do Vale do Cuiabá (Petrópolis/RJ), na Igreja do Divino, em Cuiabá, e no domingo (13/02), às 11h30, na Catedral São Pedro de Alcântara, por todas as vítimas da Diocese de Petrópolis e das cidades atingidas pela chuva no dia 12 de janeiro. O bispo disse que a Igreja Católica está ajudando as vítimas, trabalhando em conjunto com os poderes públicos e diretamente com as famílias que perderam tudo através das paróquias.

Dom Filippo Santoro lembrou que o território da Diocese é formado por seis municípios e quatro foram atingidos pela chuva de janeiro – Petrópolis (Vale do Cuiabá), Teresópolis, Areal e São José do Vale do Rio Preto. Ele explicou que no nível diocesano foi organizado um grupo de trabalho com apoio da Caritas do Brasil, com um coordenador que está atuando diretamente com os padres vendo a necessidade de cada comunidade.

Além do apoio as famílias desabrigadas, oferecendo socorro material e espiritual, Dom Filippo Santoro disse que a Diocese está apoiando na reconstrução das áreas atingidas pela chuva e também na campanha positiva para os quatro municípios. O coordenador da campanha de ajuda as vítimas, Otávio José, disse que em cada município a realidade é diferente, “pois se alguns estão recebendo toda ajuda, outros estão ainda necessitando de mais apoio, é o caso de São José do Vale do Rio Preto, onde boa parte do comércio da cidade foi atingido pela água do rio Preto e estes comerciantes precisam de ajuda para reerguer seus negócios”.

A orientação do bispo diocesano é que os padres, lideranças religiosas e os assessores da Diocese colaborem no que for possível com os poderes públicos para ajudar a reconstruir as áreas atingidas e também a promover as cidades. “Não vamos esquecer o que aconteceu, as vidas perdidas com a tragédia. Esta ferida é abraçada pelo amor de Cristo que vive no sacrário como no seu corpo que é a Igreja e nos ensina a deixar-nos tocar pelos fatos, a ser solidários, a anunciar a sua presença. Seria triste deixar-se arrastar pela avalanche da rotina e virar a página, talvez esperando o próximo carnaval! A grande provação destes dias nos ensina a reconstruir as localidades devastadas e a retomar com um significado novo o quotidiano, especialmente quando os holofotes serão apagados”, frisou o bispo.