O Conselho Especial para o Meio Oriente do Sínodo dos Bispos insistiu em que as comunidades cristãs, "sobre tudo naqueles lugares afetados pela violência e os atentados", têm direito "a exercer sua liberdade de culto e de religião".

Em um comunicado feito público ontem informou-se que este Conselho se reuniu entre os dias 20 e 21 de janeiro para estudar os documentos do Sínodo do Oriente Médio, celebrado no mês de outubro no Vaticano e colaborar assim na redação do futuro documento pontifício que recolherá as conclusões do Sínodo.

Os bispos que pertencem à Secretaria Geral do Sínodo afirmaram que as comunidades cristãs no Meio Oriente "necessitam um apoio moral e espiritual" por parte de todos.

Conforme recordaram os bispos, o respeito aos cristãos permite "apagar os possíveis focos anti-cristãos" que se manifestam na região e sublinhou a necessidade de que sejam evitadas as emigrações dos cristãos "de sua terra natal, apesar de que "a situação sócio-política ainda seja muito tensa em vários países".

Além disso, os membros do Conselho recordaram os atentados perpetrados contra a comunidade cristã em países como o Egito e Iraque e pediram que a região obtenha "o dom da paz e a justiça para todos".

Na Segunda reunião do Conselho Especial do Sínodo participaram o Secretário Geral do Sínodo dos Bispos, Nikola Eterovic e o Patriarca de Alexandria dos Coptos, o cardeal Antonios Naguib, assim como o Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Cardeal Jean - Louis Tauran.

Os participantes declararam que a próxima reunião do Conselho será celebrada nos dias 30 e 31 de março deste ano, para colaborar na redação da Exortação Apostólica Pós-sinodal que será redigida por Bento XVI sobre a base das conclusões promulgadas pelo Sínodo do Oriente Médio.