SAN JOSÉ, 26 de nov de 2010 às 07:21
A Assembléia Geral do Secretariado Episcopal da América Central (SEDAC), pediu aos governos da Costa Rica e Nicarágua solucionar pela via pacífica o discrepância que mantêm pela ilha Calero e que derivou em uma demanda ante a Corte Internacional de Haia.
Segundo a imprensa, dentro da agenda da SEDAC, cuja reunião dura toda a semana, encontra-se o recente problema fronteiriço entre ambas as nações.
O Arcebispo de Manágua, Dom Leopoldo Brenes, comentou à imprensa que se rezará "para que o Senhor ilumine a nossos governantes... e a controvérsia se solucione o antes possível".
Por sua parte, o Bispo de Alajuela (Costa Rica), Dom Angel San Casimiro, afirmou que será feito "um chamado à concórdia e ao diálogo aos dirigentes políticos destes países".
A Presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, presente durante a inauguração, pediu à Igreja que promova o diálogo e a paz no conflito. "A Igreja pode brindar uma contribuição invalorável, tanto orando pela paz e tranqüilidade, como exortando as suas comunidades a não deixar-se levar por vozes de extremismo e xenofobia", afirmou.
Na quinta-feira 18 de novembro, a Costa Rica denunciou a Nicarágua ante a Corte Internacional de Justiça de Haia por ingressar militares à Ilha Calero, que ambas as nações reclamam como própria.
O tema também está na agenda da Organização de Estados Americanos para o 7 de dezembro.