O presidente do Instituto de Política Familiar (IPF), Eduardo Hertfelder, assinalou que no primeiro semestre de 2010 se registraram mais de 67 mil e 300 rupturas conjugais em todo o país e indicou que este fenômeno, junto com o decréscimo no número de uniões, consolida a crise do matrimônio na Espanha.

"Os dados sobre rupturas matrimoniais confirmam uma situação crítica para os matrimônios na Espanha e constatam a necessidade urgente de que as administrações não façam nada para evitá-lo ou, ao menos, amortecê-lo", expressou.

O IPF disse que segundo dados do CGPJ, no primeiro semestre se registraram 67.365 rupturas, superando em três mil e 55 rupturas a cifra recolhida durante o mesmo período de 2009. Além disso, os divórcios representam 93,4 por cento do total.

"A gravidade da situação e o abandono da sociedade e das administrações públicas já alcançou tal magnitude que, apesar da queda do número de matrimônios e da crise econômica que tinha feito que descendesse o número de rupturas nos últimos tempos, não só não se reduziu o nível de ruptura mas sim aumentou grandemente na Espanha, o que indica que o problema segue se agravando", assinalou o IPF.