Para as autoridades da Partida Socialista Operário Espanhol (PSOE) é um escândalo que uma menina de 10 anos de idade tenha dado à luz em Jerez, entretanto o grupo oficialista aprova que os menores mantenham relações sexuais, consumam anticoncepcionais e até se submetam a abortos.

A porta-voz da Plataforma pró-vida Direito a Viver (DAV), na Espanha, Gádor Joya, questionou esta "incoerência da doutrina oficial do PSOE" e considerou um paradoxo que "para o Governo da Andaluzia e o Governo de Zapatero, uma menina de 10 anos não pode dar à luz, mas pode praticar sexo e tomar sem receita a pílula do dia seguinte".

"Na Espanha, existe pena de cadeia por manter relações sexuais com menores de doze anos, mas uma menina pode comprar sem restrições a chamada pílula abortiva a essa idade e da doutrina da educação sexual promovida por este Governo, é incitada constantemente a praticar relações sexuais precoces", acrescentou Jóia.

A menina de origem romena que deu à luz poucos dias atrás em Jerez de la Frontera "poderia ter comprado a PDS sem nenhum tipo de supervisão médica, se ela tivesse querido; por outro lado, é um escândalo que tenha um bebê, para a mentalidade socialista sobre o aborto e a educação sexual", explicou.

"Se a Junta da Andaluzia tivesse conhecido a gravidez da menor, certamente teria intervindo para tirar a custódia aos pais e induzi-la a abortar. É o que se desprende das declarações da conselheira Micaela Navarro, escandalizada porque uma menina de dez anos dê à luz um bebê mas não pelo fato de que aos nove anos ela tenha mantido relações sexuais", acrescentou.

Joya recordou que "a aberração é que uma menina de nove anos possa ter relações sexuais, algo que, entretanto, a Junta, o Governo de Zapatero e o PSOE consideram normal e até saudável em sua doutrina sobre a educação sexual plasmada na nova lei do aborto".

Para ver as declarações de Gador Joya em espanhol ingresse em: http://www.youtube.com/watch?v=ex5T0jjsG8U