"Aquilo que estamos pedindo e repetimos esta solicitude, é que nossos governantes e a comunidade internacional pressionem para trazer paz ao Iraque e que se forme um governo responsável", expressou o Arcebispo de Mosul, Dom Georges Casmoussa, logo depois do massacre perpetrado por fundamentalistas muçulmanos contra a catedral católica de Bagdá.

Em declarações à Rádio Vaticano, Dom Casmoussa assinalou que "o ultimato destes terroristas não é nosso problema, corresponde a outras pessoas solucioná-lo. Nosso problema é a insegurança em nosso país. Não estamos contra ninguém. Se eles quiserem um governo islâmico, se eles querem poder, então deveriam buscar obtê-lo instalando confiança na população, não o medo".

O Bispo Auxiliar de Bagdá dos Caldeus, Dom Shlemon Warduni, lamentou por sua parte que "este ataque terá uma influência muito negativa naqueles que escolheram ficar em Bagdá até agora", entretanto insistiu à confiança em Deus, a pesar da dor causada, pois "Ele protegerá a sua Igreja".

O recente ataque à Igreja de Nossa Senhora da Salvação, no que morreram 58 pessoas, foi perpetrado por um grupo de fundamentalistas muçulmanos vinculados ao grupo Al Qaeda, que exigem a liberação de prisioneiros no Iraque e Egito assim como a formação de um estado islâmico no Iraque.