Com o fim de responder a diversas dúvidas e questionamentos éticos e morais que expõe a fecundação in vitro e no meio do debate sobre se a Costa Rica deve ou não permitir esta prática, (FIV) a diocese de Alajuela organiza uma oficina sobre este controvertido tema de 15 aos 17 de novembro.

A equipe diocesana de Comunicação assinala em nota de imprensa que a oficina procura "oferecer uma iluminação geral, de um ponto de vista médico, bioético, jurídico, magisterial e humano desta técnica assistida de fecundação artificial, para dar aos agentes de pastoral da Diocese ou pessoas interessadas critérios mais amplos sobre este polêmico tema".

Os organizadores recordam que as novas técnicas médicas têm que respeitar o direito à vida e a integridade física de cada ser humano desde a concepção até a morte natural e devem promover a unidade do matrimônio, que implica o respeito recíproco do direito dos cônjuges a converter-se em pai e mãe somente um através do outro.

Também explicaram que é necessário respeitar "os valores especificamente humanos da sexualidade, que exigem que a procriação de uma pessoa humana seja querida como o fruto do ato conjugal específico do amor entre os maridos".

A doutrina católica se opõe à fecundação in vitro por duas razões primordiais: primeiro, porque se trata de um procedimento contrário à ordem natural da sexualidade que atenta contra a dignidade dos esposos e do matrimônio; segundo, porque a técnica supõe a eliminação de seres humanos em estado embrionário tanto fora como dentro do ventre materno, implicando vários abortos em cada processo.