O Arcebispo de Santiago de Compostela, Dom Julián Barrio, admitiu que "possivelmente passem muitos anos santos" sem que um Papa "possa dever participar deste acontecimento".

Em sua intervenção depois da reunião de coordenação operativa com motivo da visita do Papa Bento XVI no próximo dia 6 de novembro, para a que a Igreja prevê 200 mil visitantes à capital galega, Dom Barrio recalcou sua "grande satisfação" por este acontecimento.

"É verdade que sua santidade João Paulo II esteve em Santiago de Compostela em 1982 por motivo da visita apostólica que fez a Espanha e esteve por motivo da Jornada Mundial da Juventude em 1989", recordou.

Neste sentido, ressaltou que o fato de que "um Papa venha expressamente para participar de um Ano Santo, como vai fazer Bento XVI" realmente "é a primeira vez". "Oxalá possam ser mais vezes, Deus o queira, mas devemos prever que possivelmente passem muitos anos Santos sem que um Papa possa dever participar nesta acontecimento", admitiu.

Em relação à visita, insistiu em que "está tudo muito bem programado". Esperamos que o desenvolvimento desta programação seja o que todos desejamos", asseverou.

"Devemos pensar que este acontecimento da vinda do Papa ao Santiago em um Ano Santo é uma realidade que vai ter uma importância e transcendência muito significativa, não só para a cidade, mas também para a Galícia e a Espanha e tantas e tantas pessoas que além do oceano vão seguir esta transmissão através da rádio e televisão", expôs.

Do mesmo modo, fez referência à dimensão hispânica que tem a realidade de Santiago e a sua dimensão européia. "Mas faltava corroborar a dimensão universal, a qual acredito que o Papa Bento XVI dará", concluiu.