A Câmara de deputados da localidade argentina de Chaco aprovou uma resolução na qual rechaça as manifestações de violência verbal e física por parte de um grupo de mulheres promotoras do aborto que participaram do 25° "Encontro Nacional de Mulheres" na cidade de Paraná, no mesmo país.

Esta resolução foi uma iniciativa das legisladores Clelia Ávila, Marilyn Crsitofani e Carim Assuma.

Conforme explica Ávila "o ocorrido durante o encontro de mulheres em Paraná é fruto da intolerância, da falta de capacidade para o diálogo e como conseqüência é repudiável entendendo que a agressão não é o mecanismo adequado para utilizar frente às pessoas que pensam diferentemente".

Ávila manifestou que "é lamentável que em um espaço importante para discutir democraticamente temáticas sobre a situação da mulher, não se permita o desacordo de opiniões em um marco de tolerância e o único mecanismo que exponham seja a agressão para calar aquelas pessoas que pensam de modo diferente".

"Com grande esforço a comissão organizadora trabalhou para garantir um espaço onde poder compartilhar as lutas, conquistas e os avanços dos diversos projetos que estão sendo levados adiante pelas mulheres de nosso país, mas tudo foi escurecido por aqueles que falam de tolerância e não discriminação, dando mostras contundentes de intolerância e discriminação", disse a legisladora.

O encontro, que segundo os organizadores estaria dirigido às "mulheres pobres", foi financiado por organismos internacionais como o Banco Mundial, o Fundo de População da ONU, a Fundação Ford, Open Society, entre outros.

Conforme informou o Dr. Roberto Castellano, Presidente da ONG Pró-vida, calcula-se que o evento haveria custado perto de 2 milhões de dólares que teriam disposto "as mulheres pobres" para advogar pelo aborto, atacar a Igreja, as FFAA, a família natural composta por um varão e uma mulher através do matrimônio, além de promover a cultura homossexual e a esterilidade ou controle demográfico.

Castellanos informou que durante o encontro se cometeram "ameaças, lesões, injúrias, apologia do crime, danos aos comércios e propriedades particulares, ataque a monumentos públicos e templos, ruptura de escolas, furtos em supermercados, exibições obscenas, até agredir física e verbalmente a outras mulheres que quiseram expressar seu ponto de vista contrário enganadas pela suposta pluralidade do evento e foram jogadas mediante violência pelas supostas ‘católicas´".