A porta-voz da plataforma Direito a Viver, Gádor Joya, criticou a ministra da igualdade, Bibiana Aído, por dizer que não existe um consenso científico sobre o início da vida e reduzi-lo a "preferências pessoais", para assim poder justificar a lei do aborto no país europeu.

Segundo a ministra espanhola "abortar não supõe acabar com uma vida humana porque sobre o conceito de ser humano não existe uma opinião unânime, uma evidência científica, já que por vida humana referimos a um conceito complexo apoiado em idéias ou crenças filosóficas, morais, sociais e, em definitiva, submetida a opiniões ou preferências pessoais", afirmou Aído para responder a uma pergunta do deputado Carlos Salvador, apresentada por escrito em 15 de abril.

Ante isto, Gádor Joya disse que cada vez que a ministra "chuta a ciência, morrem crianças", por isso pediu a demissão de Aído e que explique "qual é o marco científico que faz que um ser vivo de 14 semanas adquira a condição humana". Como se recorda, tempo atrás a funcionária socialista afirmou que "um feto de 13 semanas é um ser vivo, mas não é um ser humano".

A porta-voz de Defesa da Vida assinalou que "o desatino da ministra não só é desmentido pela razão científica, mas também pela doutrina constitucional". "É cientificamente indiscutível que a vida humana começa no instante da fecundação", acrescentou.

Joya afirmou que a ministra deve renunciar e criticou o Governo porque cada vez que mentem, "há vidas humanas que são eliminadas violentamente sob amparo da mentira".