A diretora executiva do Observatório Europeu para a Dignidade (European Dignity Watch), Sophia Kuby, advertiu a existência do Relatório McCafferty, que promove o aborto e poderia ser aprovado pelo Conselho da Europa em 7 de outubro.

Durante um encontro convocado por Profissionais pela Ética (PPE), Kuby explicou que este relatório foi apresentado a votação na Assembléia Parlamentaria do Conselho da Europa. O texto promove o aborto sob o pretexto de que as mulheres devem ter acesso à "saúde reprodutiva".

Conforme informou PPE, Kuby advertiu que o objetivo é impor este suposto direito por cima das objeções de consciência dos médicos e profissionais da área de saúde, que majoritariamente se negam a praticar abortos. Trata-se de "excluir da prática médica as pessoas de convicções sólidas, sejam quais forem, que se separem da prática e da ideologia dominante".

A líder pró-vida explicou que desta maneira se invertem os termos e se contrapõe a liberdade de consciência a um novo suposto direito. Ela acrescentou que se criaria um registro de impedimentos, que é uma lista negra para denunciar os profissionais que se neguem a praticar abortos.

Kuby indicou que tudo isto responde à estratégia de determinadas minorias, que estão levando adiante na Europa um verdadeiro processo de re- engenharia social para pôr a vida, a família e os direitos fundamentais em jogo.