O assessor legislativo da Conferência Episcopal Argentina e presidente do movimento eclesiástico Fundar, Guillermo Cartasso, lamentou que os católicos se estejam convertendo em "uma minoria discriminada" no país, apesar de todos os esforços que desdobra a Igreja para enfrentar os distintos problemas sociais.

Segundo Cartasso esta discriminação obedece ao fato que "os leigos praticamente abandonaram a propagação mais explicita da doutrina de nossa fé".

"Vivemos uma cultura cada vez mais paganizada onde não podemos permitir que a fé católica se converta só em um elemento folclórico do espetáculo a não ser, ao contrário, evangelizar enculturando a mensagem e os ensinamentos de Jesus", indicou.

Cartasso fez estas observações durante sua exposição nas II Jornadas de Construtores do Bem Comum, celebradas na Universidade Católica de Salta (UCASAL).

O dirigente católico estimou que "no marco de uma cultura relativista é imperioso trabalhar sobre uma lei operativa que traduza o direito constitucional à objeção de consciência a fim de preservar a liberdade de todos aqueles cujas convicções não sejam concordantes com uma parte da legislação imperante que não contribui ao bem comum".