A Cáritas na Guatemala informou à agência vaticana Fides sobre a devastação causada pelas chuvas torrenciais que deixaram milhares de famílias sem lar no país.

Segundo a Cáritas, as inundações causaram 44 mortos, mais de 14 mil feridos e 43 mil deslocados. Por este motivo se declarou emergência nacional e em alerta vermelha às zonas de Escuintla, Suchitepéquez e Retalhuleu.

Cáritas sustentou que pela passagem dos furacões e tormentas (Agatha, Alex e Frank) e a alta vulnerabilidade das comunidades rurais, uma grande quantidade de famílias camponesas se encontra à borda da sua sorte, porque ficou sem moradias, estas perderam seus cultivos e animais domésticos e outras seguem estando em risco porque vivem à beira de rios ou ladeiras”.

“A situação é cada vez mais difícil já que a perda de cultivo significa perder a alimentação da família para toda uma temporada”. Os trabalhadores mais pobres, que trabalham em imóveis não têm trabalho pelo qual não podem alimentar a família, disse Cáritas.

“Além de todos estes problemas a situação das chuvas e inundações gerou problemas de saúde principalmente entre crianças e idosos (…). A situação é difícil porque as que são principalmente afetadas diante destas emergências são as famílias mais pobres”.

O Ministério de Saúde da Guatemala emitiu um comunicado sobre a presença da dengue na zona  afetada pelas inundações. Segundo o comunicado se confirmaram 1,925 casos, dos quais 123 são graves.