A pressão de grupos e líderes feministas que promove o aborto obteve que as autoridades do Guanajuato reduzam drasticamente as penas por “homicídio em razão de parentesco” e permitam que o assassinato de um recém-nascido seja um delito não grave.

Durante semanas, entidades feministas como o centro ‘Las Libres’ confundiram a opinião pública ao apresentar a seis mulheres presas por matarem seus bebês como se tivessem sido encarceradas por terem abortado.

Depois de serem desmentidas pelas autoridades locais e delegados das Nações Unidas, as feministas se dedicaram a procurar a redução de penas para as mulheres que matem os seus filhos nas primeiras horas de vida. Este delito –sancionado com 35 anos da prisão- agora receberá sanções entre três e dez anos de cárcere devido a uma polêmica reforma ao Código Penal do estado mexicano de Guanajuato.

Ivette Laviada, presidenta da Rede Pro-Yucatán e Patricia López Mancera, diretora do Centro de Estudos para a Mulher (CEFIM-Cancún), assinalaram que aqueles interesses ocultos que levam grupos radicais a pressionarem as instâncias públicas –governador, presidente municipal e legisladores- para fazer da morte do filho que nasceu, um direito ou a ampliação de liberdades da mulher “não terá eco em outras entidades do país”.

As representantes expressaram sua preocupação porque agora se considere como delito não grave que uma mãe atente contra a vida de seu filho sempre e quando o fizer nas primeiras 24 horas de nascido.
Por isso, as líderes pró-vida chamaram a sociedade mexicana e sobre tudo as mulheres a não deixar-se enganar e não ver como algo “normal” o homicídio de um filho recém-nascido.

Elas denunciaram que alguns grupos pretendem dar o mesmo tratamento e igualar o delito de aborto ao de homicídio em razão de parentesco.