O sacerdote jesuíta Miguel Manzanera denunciou que através do “Documento de trabalho para a elaboração de estratégias para uma Proposta de Lei sobre Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos”, querem impor na Bolívia a ideologia de gênero, a pesar de que este pensamento já tenha levado vários países do primeiro mundo à decadência moral.

“Em países onde se implantaram leis de direitos sexuais e reprodutivos similares à que se está promovendo na Bolívia se observa que, sob o chamariz de outorgar mais liberdades sexuais, alenta-se a promiscuidade, alimentada com a distribuição massiva de anticoncepcionais, que termina sendo um instrumento de opressão do homem contra a mulher”, advertiu em um artigo difundido pelo Sistema Maná.

O Pe. Manzanera explicou que este projeto tomou a maioria de artigos do texto que em 2004 foi rechaçado pelo então Presidente Carlos Mesa, e está sendo divulgado “por RECUE Saúde Sexual e Reprodutiva, associação filiada ao IPPF, uma das maiores transnacionais, com sede em Londres, promotoras do permissivismo sexual e do aborto em nível mundial”.

Nesse sentido, criticou o texto por desconhecer a realidade e cultura boliviana – cimentada nos valores cristãos -, e por querer “impulsionar o neo-colonialismo do permissivismo sexual neoliberal”.

“A Bolívia não deve permitir que se aprovem leis copiadas de outros países, cujos resultados são tremendamente destrutivos dos valores fundamentais da pessoa, da família e da mesma sociedade”, expressou.

O sacerdote indicou que “se querem promover o respeito às culturas nativas e majoritárias deverão partir da realidade consultando à população em geral e muito especialmente no âmbito educativo aos pais de família, responsáveis pela educação seus filhos”.