O Escritório do Alto Comissionado para os Direitos humanos da ONU informou que já concluiu sua missão de avaliação no estado de Guanajuato, no qual documentou que não há nenhum caso de mulheres encarceradas pelo delito do aborto.

Segundo um informativo oficial, os funcionários da ONU reconheceram "a existência de uma demarcação constitucional que garante o direito à igualdade perante a lei, a não discriminação e à justiça, assim como à existência de instituições do Estado com mandato para impulsionar iniciativas enfocadas nos direitos das mulheres".

Os observadores sim encontraram mulheres encarceradas por ter cometido o delito de homicídio em razão de parentesco, que não tem nenhuma relação com o aborto.

Do mesmo modo, explicaram que embora a legislação penal de Guanajuato autorize o aborto em determinadas circunstâncias, até a data não se tem registro de nenhum caso de aplicação efetiva deste procedimento.

Desta maneira, a ONU jogou por terra a falsa denúncia do grupo feminista "Las Libres" que assegurou a existência de "dezenas de mulheres" sentenciadas por causar a morte de seus filhos recém-nascidos como vítimas da justiça mexicana da lei que protege a vida desde a concepção.