A Arquidiocese do México lamentou que a Suprema Corte de Justiça da Nação (SCJN), tenha aprovado as adoções homossexuais e advertiu que seus membros se converteram em "cúmplices das tragédias psico-afetivas e morais que possam ocorrer em um futuro, a crianças inocentes que sejam vítimas deste tipo de adoção".

Em um comunicado assinado pelo Pe. Hugo Valdemar, porta-voz da entidade, a arquidiocese da capital mexicana expressou também o sentir de incontáveis famílias cristãs que lamentam "a precipitada, irresponsável e injusta decisão" do tribunal, que tomou esta decisão "ignorando estudos científicos internacionais contra a adoção de menores por parte de casais do mesmo sexo".

A arquidiocese indicou que alguns membros da SCJN caíram em excessos ao atuar contra a Lei Natural e a própria infância. "Sobre suas lamentáveis decisões agora legais, todos os responsáveis terão que responder ante o Tribunal Supremo de Deus, ante suas famílias e ante a própria história", advertiu.

No texto, a Arquidiocese exortou os cidadãos a tomarem em conta os valores morais e religiosos antes de emitir seu voto. "Os batizado têm a obrigação moral de exercer nas próximas eleições um voto sério e responsável, para evitar que alguns políticos e partidos sigam atentando contra a fé e a moral que os cristãos receberam dos nossos pais", recordou.

Indicou que embora alguns funcionários considerem a Igreja uma "instituição de Segunda classe aonde seus ministros de culto são perseguidos por suas crenças religiosas e suas opiniões", ela segue chamando os fiéis "a olharem com maior responsabilidade as ofertas dos partidos políticos para que no futuro, exerçam seu direito ao sufrágio em concordância com seus valores religiosos".

A Arquidiocese agradeceu ao Procurador geral da República, Arturo Chávez Chávez, por sua oposição de maneira sensata às reformas promovidas pelo PRD; e expressou sua solidariedade com o Arcebispo de Guadalajara, Cardeal Juan Sandoval Íñiguez, "quem com tanta valentia denunciou o mal e seus autores".