Diversos grupos pró-vida nos Estados Unidos rechaçaram a decisão da Federal Drug Administration (FDA) que aprovou recentemente o novo fármaco "Ella" que se apresenta como "anticoncepção de emergência" e que pode produzir um aborto eliminando o embrião nos primeiros dias da gravidez. Este fármaco também foi aprovado na Europa a partir do mês de maio.

Um dos que deplora esta decisão é o deputado republicano Chris Smith quem afirmou que "em vez de alertar sobre o impacto deste perigoso fármaco nas mulheres e no desenvolvimento de seus bebês não nascidos, a FDA fez vista grossa com os perigos que (a pílula) Ella suporta".

"Ao classificá-la equivocadamente como anticoncepção de emergência, a administração deixou o caminho livre a que os recursos federais através do Medicaid terminem cobrindo programas de anticoncepção internacionais", disse.

Por sua parte a Associação Americana de Obstetras e Ginecologistas Pró-vida (AAPLOG) explicou que este fármaco, Ela, "bloqueia a progesterona que é necessária para manter uma gravidez. Danifica a linha uterina, compromete sua capacidade para formar o endométrio, quer dizer impede a capacidade de que o bebê humano se implante e se nutra" em seus primeiros estágios. Ella "tem um efeito abortivo", denunciou.

Para o Dr. Charmain Yoest da Americans United for Life, este fármaco afetará seriamente as mulheres já que tem efeitos similares aos da pílula abortiva RU 486, que pode provocar inclusive a morte.