O procurador geral de justiça, Carlos Zamarripa Aguirre, esclareceu que no estado mexicano de Guanajuato não há nenhuma mulher encarcerada pelo delito de aborto, tal como difundem organismos feministas.

Em declarações à Organização Editorial Mexicana, Zamarripa qualificou de "maliciosa e afastada da realidade" as informações difundidas por Verônica Cruz Sánchez, diretora do Centro de Atenção à Mulher "Las Libres", sobre o aborto em Guanajuato. Indicou que ela confunde o que é a investigação de um fato possivelmente delituoso com o processo penal ante a autoridade jurisdicional.

O funcionário disse que é falso que desde o ano 2000 ate à data se processaram" 160 mulheres pelo delito de aborto. Indicou que, na realidade, desde 2000 até junho de 2010 se iniciaram 166 averiguações prévias, dentro das quais recaíram determinações de diversas índoles dependendo das circunstâncias do caso concreto.