Diversos grupos pró-vida nos Estados Unidos rechaçaram a confirmação de Elena Kagan, uma abortista radical que este sábado 7 de agosto será juramentada para converter-se em uma das juízes da Corte Suprema, logo depois de ter sido nomeada pelo Presidente Barack Obama.

O Senado confirmou a nominação de Kagan feita por Obama nesta quinta-feira 5 de agosto por 63 votos a favor e 37 em contra. O fato gerou a crítica de diversos grupos pró-vida nos Estados Unidos, como a da Dra. Charmaine Yoest, Presidente da Americans United for Life Action, quem considera que esta mulher de 50 anos "será um dos juízes que mais mova a agenda da Corte Suprema em direção ao aborto".

"É surpreendente que o Senado tenha votado para confirmar a senhora Kagan sem ter investigado completamente seu papel na manipulação de evidência médica durante o debate do aborto por parto parcial dos anos 96 e 97", acrescentou.

"Os americanos –disse logo– querem juízes imparciais e justos, e o impacto negativo da juíza Kagan será sentido nas seguintes décadas", referindo-se ao fato de que sua nomeação é vitalícia.

Por sua parte o Presidente do Family Research Council, Tony Perkins, alertou para o fato de que "Elena Kagan promoverá uma filosofia radical e uma história de manobras ao tribunal mais importante do país" e advertiu sua tendência a interpretar a Constituição de acordo às suas convicções anti-vida.