O Instituto Mexicano de Orientação Sexual (IMOS), iniciou uma campanha para informar os cidadãos sobre a inconveniência de que os casais homossexuais adotem menores, em meio ao debate que a Suprema Corte de Justiça da Nação (SCJN), iniciou para aprovar ou descartar esta norma aprovada na capital.

Como se recorda, o procurador geral da república, Arturo Chávez, apresentou a SCJN um recurso contra a lei de "matrimônios" homossexuais aprovada pela Assembléia Legislativa do Distrito Federal e que permite a estes casais adotarem crianças. Este recurso será visto no segundo período de sessões do tribunal inaugurado hoje.

"A adoção é um direito das crianças, não dos adotantes", recordam os volantes repartidos por membros do IMOS em diversos pontos da capital, que também recordam ao Estado seu dever de não fazer experiências com o bem-estar dos menores em função de uma agenda política.

Do mesmo modo, informa-se aos mexicanos sobre as conclusões de perto de 40 estudos realizados em diversos países e que advertem sobre os fatores de risco que existem nos casais do mesmo sexo, como violência, consumo de drogas e instabilidade emocional. Estas investigações foram entregues aos membros da SCJN.

Em declarações a um meio local, Carlos Guerra, membro do IMOS, recordou que "não é o mesmo que os filhos sejam educados por uma pai e uma mãe a que sejam educados por duas pessoas do mesmo sexo".

"Estamos fazendo insistência em que os ministros façam realmente um estudo, façam uma investigação profunda e tomem em conta todos os exemplos havidos em outros países, conforme os estudos que se vêm sendo feitos", indicou.