O Ministro da Saúde da Argentina, Juan Manzur, explicou que ainda não foi assinada a polêmica "Guia Técnica para a Atenção Integral dos Abortos Não Puníveis" que na prática regulamentaria o aborto na Argentina, limita a objeção de consciência e pretende modificar o Código Penal de maneira inconstitucional para ampliar as causais desta prática anti-vida.

Conforme informa o diário El Clarín "o Ministério de Saúde tinha publicado uma nova Guia técnica para a atenção de abortos não puníveis com condições mais flexíveis para casos de violações. Mas hoje teve que sair a esclarecer que a resolução nunca foi assinada e que a difusão da guia foi ‘um engano’" do Ministério em questão.

O Ministério de Saúde também publicou um breve comunicado no qual afirmou que "seu titular, Juan Luis Manzur, não assinou resolução alguma em relação à Guia técnica para a atenção integral dos abortos não puníveis", mas não fecha o tema nem bloqueia sua eventual aprovação.

A guia publicada por engano permite que as mulheres grávidas solicitem um aborto no caso de estupro assinando uma declaração jurada. As Deputadas pró-Kirchner Diana Conti e Juliana Di Tullio já tinham saído a defender esta manhã a medida que não entrou em vigor.