O líder pró-vida, Roberto Castellano, criticou os dirigentes que aprovaram na Argentina os "matrimônios" homossexuais porque sucumbiram à pressão estrangeira e demonstraram estar mais perto de Barack Obama e Rodríguez Zapatero, que de Cristo.

Em um comunicado, Castellano assinalou que estes dirigentes sucumbiram "à pressão estrangeira, especialmente do EUA e a União Européia (…), e não têm a menor idéia do pensamento católico, apesar de terem se proclamado quase todos como católicos".

Castellano citou o Servo de Deus João Paulo II, que reafirmou que "a Igreja ensina que o respeito para as pessoas homossexuais não pode em modo algum levar a aprovação do comportamento homossexual nem à legalização das uniões homossexuais".

O então Papa indicou que o bem comum exige que as leis protejam o verdadeiro matrimônio, porque legalizar "as uniões homossexuais ou as equiparar ao matrimônio, significaria não somente aprovar um comportamento desviado e convertê-lo em um modelo para a sociedade atual, mas também ofuscar valores fundamentais que pertencem ao patrimônio comum da humanidade".

"A Igreja não pode deixar de defender tais valores, para o bem dos homens e de toda a sociedade", indicou João Paulo II em 2003.