Uma "bispa" luterana na Alemanha renunciou ao seu cargo por não ter atuado no caso de um pastor desta denominação acusado de ter cometido abusos sexuais em sua jurisdição.

Maria Jepsen de 65 anos, que era a "bispa" luterana de Hamburgo desde 1992, tomou esta decisão depois das acusações contra um pastor da localidade de Ahrensburg, acusada por não ter investigado este caso.

Segundo a AP, Jepsen assinalou que "minha credibilidade foi questionada. Conseqüentemente sinto que não estou em capacidade de difundir a boa palavra, como jurei em minha ordenação".

Jepsen disse ademais que espera que este casos e qualquer outro "em qualquer lugar seja adequadamente investigado e que a verdade saia à luz".

Este não é o primeiro caso de demissão voluntária de uma "bispa" protestante. O primeiro foi o de Margot Kaessmann, quem à diferença de Jepsen renunciou à igreja evangélica da Alemanha em fevereiro logo depois de ter sido detida por dirigir sob influência do álcool.