O Bispo do Zárate-Sino, Dom Oscar Domingo Sarlinga, recordou que "a Igreja não pode deixar de anunciar que o matrimônio e a família são insubstituíveis e não admitem outras alternativas", em uma carta pastoral com ocasião das festas pátrias argentinas.

Perante as tentativas de legalizar outro tipo de uniões, o Bispo assinalou que "não podemos perder de vista o promover este bem tão precioso [a família], tão necessário e indispensável, patrimônio da humanidade inteira".

"É para mim um dever de consciência, como Pastor da Igreja, expressar uma vez mais aos numerosos fiéis, através destas linhas, que o que deve nos mover em nosso generoso e esperançado SIM ao matrimônio e à família é nosso sentido de fé cristã, e também o sentido da lei natural, que faz que a inclinação ao matrimônio e à família se encontre já na natureza humana, da mesma maneira que a inclinação natural à verdade e ao conhecimento, à sociabilidade ou a inclinação para o transcendente ou a Deus", indicou e esclareceu que em relação à lei natural, a lei positiva tem um valor pedagógico.

Dom Sarlinga recorda que em outras ocasiões, ao dirigir-se aos fiéis católicos desta diocese, "clamava pelo sentido do matrimônio formado por um homem e uma mulher, constitutivo da família, instituição indispensável e santuário de humanidade onde pode realizar a civilização do amor".

Agora reitera que "a família, primeiro em sentido humano e natural, e como família cristã, é um bem precioso para a humanidade toda, tal como a ela se refere o Concílio Vaticano II, e que em nossa sociedade atual temos o dever, em consciência, de procurar a verdade, e de oferecer nosso serviço, preocupando-nos com os destinos do matrimônio formado por um homem e uma mulher, e a família".