O dissidente cubano Guillermo Fariñas depôs hoje (8) a greve de fome que sustentou durante perto de 140 dias, logo que o Governo cubano anunciasse a pronta liberação de cinco detentos políticos e de outros 47 nos seguintes quatro meses.

"Fariñas declinou a greve de fome e sede desde este momento", declarou à imprensa a opositora Gisela Delgado.

Como se recorda, Fariñas iniciou sua greve de fome logo que em fevereiro passado faleceu o preso político Orlando Zapata, quem durante 85 dias não provou alimento algum.

Este anúncio se deu logo que as conversações entre a Igreja e o Governo desse por fruto a liberação de 52 detentos políticos.

Em horas da manhã a mãe de Fariñas, Alicia Hernández, indicou à imprensa que o dissidente emitiria um comunicado em breve.