Neste domingo (4) teve início em Brasília o 1º Congresso Missionário Nacional para Seminaristas que reúne 160 seminaristas de todo o Brasil, e alguns formadores e é organizado pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM), pelo Centro Cultura Missionário (CCM) e pelas Comissões para Animação Missionária e para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, ambas da CNBB. O encontro prossegue até sábado, e vai debater a formação missionária dos futuros sacerdotes.

Na missa de abertura do Congresso, o secretário geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, exortou os seminaristas a assumirem a missão com a mesma fidelidade e coragem dos apóstolos Pedro e Paulo. A celebração começou às 19h deste domingo, 4, na capela do Seminário Maior Nossa Senhora de Fátima, da arquidiocese de Brasília, sede do evento.

“Na festa dos apóstolos Pedro e Paulo, queremos pedir fidelidade a Jesus Cristo, a partir de um encontro pessoal com o Ressuscitado e coragem para estarmos disponíveis ao testemunho”, afirmou dom Dimas em declarações recolhidas pelo portal da CNBB.
O secretário ressaltou as diferenças dos dois apóstolos, mas destacam que ambos tinham em comum o ardor missionário. “Somos chamados a testemunhar a mesma fé ensinada por estes dois apóstolos”, acrescentou.

Falando sobre a inculturação e a cautela necessária em seu exercício, Dom Dimas afirmou que “a missão é chamado de Deus. É preciso cuidado com os ‘achismos’ no processo de inculturação que não é fácil”.
“A pressa na inculturação pode fazer do missionário uma pedra de tropeço”, alertou o prelado.

Já o Secretário-Geral da Pontifícia União Missionária, Padre Vito Del Prete, veio de Roma especialmente para participar deste Congresso. Padre Vito falou da Igreja no Brasil como "motor da revitalização da missão na América Latina". Ele afirmou que o Congresso deve colocar "novamente em movimento a participação na missão universal".

"Se mobilizarmos o clero para a causa missionária, toda a Igreja será tornará missionária" – disse o secretário. "Este é o objetivo deste primeiro Congresso que, espero, não seja o último" – acrescentou o sacerdote em declarações aparecidas na página da Rádio Vaticano em português.