O Atlas do Cristianismo Global, editado pela Edinburgh University Press, prognosticou que para o ano 2050 o agnosticismo retrocederia do atual 9,3 aos 6,1 por cento da população mundial, o que converteria o século XXI no “século das religiões”. 

O estudo foi promovido pela Conferência Missionária Mundial de Edimburgo que se desenvolve em Escócia para comemorar o centenário do primeiro grande encontro missionário inter-confessional de 1910.

Segundo o jornal espanhol La Razón, esta investigação assinala que para essa data os cristãos seguirão sendo a terceira parte da população mundial, passando do 33,2 aos 35 por cento. De uma provável população de 9.2 bilhões–indica-, os cristãos serão 3.2 bilhões.
Entretanto, explicou que “o amplo crescimento dos cristãos no sul do mundo foi equilibrada pela queda nos países de antiga raiz cristã, com o resultado de que –exatamente como há um século atrás– dois terços da humanidade seguem sendo não-cristãos”.

Assim, acrescentou La Razón, em 2050 “quase 74 por cento dos cristãos poderia viver entre a América do Sul, África, Ásia e Oceania”.

Entretanto, assinalou que “o verdadeiro salto adiante dará o islã, que com quase 2.5 bilhões de fiéis alcançará a ser o 27 por cento da população mundial”. Atualmente os muçulmanos são o 22,4 por cento da população mundial e em 1910 eram 12,6 por cento.

Na atualidade, os hinduístas são 13,7 por cento, os agnósticos 9,3 por cento, os budistas 6,8 por cento, os fiéis das religiões tradicionais chinesas eram 6,6 por cento e os judeus apenas 0,2 por cento.