Roma, 25 de jun de 2010 às 06:22
O Secretário Executivo da Comissão Nacional Justiça e Paz da Conferência Episcopal do Paquistão, Peter Jacob, assinalou que o governo do país “dorme em relação aos direitos humanos” contra os quais atenta a lei de blasfêmia no país.
Assim se expressou Jacob em uma entrevista à agência vaticana Fides, depois de conhecer o novo caso de abuso da lei que afetou um católico da Arquidiocese de Faisalabab: Rehmat Masih, de 73 anos, pertencente ao povoado de Jhandewall e acusado falsamente pelo muçulmano Sajid Hameed de ter insultado o Profeta Mahoma.
“O governo dorme em relação aos direitos humanos. Falta um compromisso real neste plano e não há uma clara política de respeito pelos direitos humanos. Isto acontece também porque o governo e o parlamento se vêem pressionados por grupos extremistas”, apontou.
Do mesmo modo, fontes da comunidade católica local explicaram que “se trata de acusações evidentemente falsas, devido a disputas interpessoais pela propriedade de alguns terrenos”, por isso Jacob afirmou ter “confiança que as acusações contra Rehmat Masih cairão posto que ele é inocente”.