A Conferência Episcopal de Filipinas (CBNP) rechaçou um novo programa de "educação sexual" que a Secretária de Educação, Mona Valisno, pretende impor nas escolas para reduzir "a taxa de crescimento da população, considerada como um elemento de pobreza de massa em um país que conta com quase 92 milhões de habitantes".

Conforme assinala a agência vaticana Fides, o projeto "suporia a introdução de um programa de saúde reprodutiva entre adolescentes em 80 escolas públicas primárias e em 79 escolas secundárias, com a intenção de estendê-lo a todo o país".

"A CBNP, que no passado conseguiu bloquear uma proposta de lei que pretendia destinar recursos públicos para a informação e o acesso ao controle artificial de nascimentos, se opôs afirmando que a educação sexual deveria e poderia ser melhor compreendida se for conversada dentro do âmbito familiar, não publicamente", acrescenta.

"Estes não são argumentos para crianças. É melhor que se ocupem disto os próprios pais. O sexo deveria ser considerado como um dom de Deus e não só um aspecto físico", assinalou Dom Pedro Quitorio, responsável por comunicações da CBCP.