Os grupos De esperam que a nova diretora executiva do Fundo para a Infância das Nações Unidas (UNICEF), Ann Veneman, retome os valores originais da organização para velar pela saúde das crianças, informou o Instituto para a Família Católica e os Direitos humanos.

A nova diretora executiva, que se desempenhava como Secretária de Estado de Agricultura dos EUA, foi designada para o cargo pelo Secretário Geral da ONU, Kofi Annan.

Em recentes declarações, Veneman afirmou que não acredita que a saúde reprodutiva e a educação para as meninas sejam temas relevantes na missão de UNICEF ao assinalar que "não tenho esses temas nem outros relacionados em minha agenda” e adicionou “venho com uma agenda para ajudar às crianças, particularmente nas áreas de educação, saúde, fome e desnutrição.”

A nova diretora executiva, que começará a exercer suas funções em 1 de maio, sucede a Carol Bellamy.  Durante o mandato desta, a UNICEF se enfocou nas áreas de educação sexual infantil e apoio para o aborto.  Também apoiou ao Fundo de População da ONU que proporciona anticoncepcionais, abortivos e materiais para os abortos forçados na China.

Uma publicação médica do Reino Unido, The Lancet, informou que seis milhões de crianças morrem anualmente por causas previsíveis, sobretudo por desnutrição. A publicação  responsabiliza  Bellamy por isso e afirma que esta realidade se deve a “sua falta de vontade para comprometer-se com o tema da sobrevivência infantil”.

Veneman é a quinta americana no comando da UNICEF, logo depois de ser proposta para o cargo pelo presidente Bush.  Isto se deve a que, sendo o EUA o principal doador do Fundo, tem a potestade de nomear  quem deve dirigi-lo.