O Diretor dos Museus Vaticanos, Antonio Paolucci, deu a conhecer no L’Osservatore Romano que o falso teto construído neste recinto no ano 2000 com uma extensão de perto de 250 metros quadrados desabou na noite entre o 7 e 8 de junho. Assinala que felizmente não houveram danos pessoais e que pelo tipo de material usado (gesso), se tivesse havido alguém presente não teria sofrido danos.

Paolucci qualificou o acontecido como "uma notícia decepcionante" nesta área se localizada na Sala Polifuncional que é "um espaço coberto elevado que, perto ao ingresso, foi projetado e realizado há dez anos por ocasião do grande Jubileu. Devia servir e ainda serve para acolher mostras de arte, reuniões de pessoal, atividades didáticas e outras mais. Por isso o título de polifuncional".

O diretor explica logo que "o falso teto paralisado é de gesso, e por isso é improvável que qualquer pessoa tivesse sido afetada inclusive se este tivesse caído na sua cabeça. Nenhum dano de qualquer tipo sofreram as peças e móveis que estavam expostos nessa zona".

Seguidamente Paolucci comenta que "em realidade os museus do Papa são muito firmes. Levam em seus velhos ossos vários séculos, são visitados (e consumidos) cada ano por quatro milhões e meio de pessoas (nove milhões de pés que caminham, nove milhões de mãos que tocam e podem tocar) e entretanto seguem fazendo seu trabalho egregiamente".

Evidentemente, continua, a estrutura que caiu não "cumpriu bem seu trabalho" e por isso já se dispôs "uma revisão sistemática".