KONIGSTEIN, 6 de jun de 2010 às 14:03
A organização internacional católica Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), que durante anos colaborou com Dom Luigi Padovese em seu serviço na Turquia, deu a conhecer que o jovem de 26 anos e chofer do Prelado que o assassinou sofria de problemas mentais e de uma severa depressão. AIS rende homenagem ao Bispo e recorda seu trabalho eclesiástico neste país de maioria muçulmana.
AIS assinala que "o chofer do Bispo Padovese, o jovem de 26 anos Murat Altun, foi acusado do assassinato. Deu-se a conhecer amplamente que tinha problemas mentais e que sofria de uma severa depressão ao momento da morte do Prelado".
AIS também comenta que durante o Ano Paulino, Dom Padovese trabalhou estreitamente com esta organização e que entre suas atividades últimas, estava promovendo a viagem de uma delegação turca à próxima Jornada Mundial da Juventude em Madrid que será celebrada em 2011.
A chefe de projetos da AIS para a Ásia e África, Marie-Ange Siebrecht, comentou sobre o Bispo que "sem dúvida era um homem de Deus, uma pessoa de grande fé. O Bispo Padovese se dedicou a ajudar os fiéis cristãos em meio de uma situação de grande dificuldade. Em tudo o que fez, e em tudo o que buscou fazer, procurou o progresso da Igreja na Turquia. Era relativamente jovem e ainda havia muito por obter. Sua perda é muito sentida por muitas pessoas".
Siebrecht também assinalou que o Bispo "sempre estava disposto a expressar sua opinião de maneira compassiva e valente em defesa das pessoas vulneráveis em um país no qual os católicos e outros cristãos sofrem discriminação" trabalhista, pública, e especialmente religiosa ao existir severas restrições para a construção de lugares de culto.