Em entrevista concedida a Mario Campos no IMER, a assessora do Centro de Estudos e Formação Integral da Mulher (CEFIM), Ingrid Tapia, advertiu que a pílula do dia seguinte (PDS) é uma bomba hormonal que afeta a mulher e pode provocar um aborto, no marco do debate da Suprema Corte de Justiça da Nação depois da controvérsia constitucional apresentada pelo Governador de Jalisco, Emilio González.

Depois de explicar que a SCJN 800 leva processos de todo o país contra a medida que obrigaria os centros de saúde a proporcionar a pílula abortiva do dia seguinte em caso de violação, Tapia alertou que este fármaco pode impedir “que se implante o óvulo já fecundado” convertendo-se em “um abortivo químico e não é outra coisa que uma bomba hormonal”.
 
“As mesmas pastilhas que se tomam como anticoncepcionais durante todo um mês, você pega as 30, as junta em uma só pastilha e isso é o que é a pílula de anticoncepção de emergência, uma bomba hormonal”, precisou.

Seguidamente a líder pró-vida denunciou o fato de que a norma que obrigaria a distribuir a PDS, poderia constituir-se em um pretexto para que qualquer mulher, alegando uma violação, induza-se a si mesmo um aborto.