A igreja espicopaliana, o ramo da comunhão anglicana nos Estados Unidos, ordenou no sábado 15 de maio a seu primeira "bispa" lésbica, Mary Glasspool. A respeito, o bispo episcopaliano de Los Angeles, Jon Bruno, indicou que "não só escolhemos a uma mulher, mas também a uma mulher que é quem ela é, plenamente, como pessoa lésbica".

A cerimônia da nova “bispa” episcopaliana auxiliar de Los Angeles que convive com sua companheira lésbica desde 1988, esteve presidida pela também bispa episcopaliana Jefferts Schori. Junto com Glasspool, assinala o jornal espanhol La Razón, também foi ordenada Diane Jardine Bruce, "mas isto não chamou tanto a atenção porque esta igreja tem “bispas” desde 1989".

Em 2003 consagraram como bispo Gene Robinson, um homossexual declarado que tinha estado casado antes com uma mulher com a que teve dois filhos. Os episcopalianos aprovaram o clero feminino em 1976, negaram a legitimidade de qualquer terapia para deixar a homossexualidade em 1994, aceitaram as relações sexuais fora do matrimônio em 2000 e aprovaram o mal chamado "matrimônio" homossexual em 2006.

La Razón recorda ademais que em "julho de 2009, 700 paróquias de tradição conservadora, fartas da deriva liberal do episcopalianismo, criaram nos EUA e no Canadá sua própria igreja anglicana da América do Norte. Já antes deste cisma, esta denominação perdia fiéis".

"O relatório ARIS 2008, sobre as principais igrejas protestantes dos Estados Unidos, mostrou que de 2001 a 2008 o número de pessoas que se declaravam episcopalianas tinha decrescido em 30 por cento. Esta nova religião permissiva logo que atrai 700 mil norte-americanos à igreja nos domingos, em um país com 230 milhões de adultos".