Uma pesquisa do Gallup nos EUA sobre a visão dos norte-americanos sobre o aborto reporta novamente que o número de americanos que se identificam a si mesmos como pró-vida supera ligeiramente o dos que se autodenominam “pro-choice” ou pró-aborto. Se bem o número de Democratas pró-vida está baixo, não assim entre Republicanos e Independentes.

Uma pesquisa conduzida entre os dias 3 a 6 de maio revelou que 47% dos americanos se dizem pró-vida enquanto 45% se consideram “pro-choice” ou a favor do aborto, reporta o Gallup advertindo que uma margem de erro de mais ou menos 4 pontos percentuais é prevista. 
Aumentos consideráveis de pró-vidas se notam entre adultos jovens e adultos entre 50 e 64 anos.

Em 2009, 56% do entrevistados pelo Gallup respondiam que o aborto está moralmente errado (e portanto poderia ser aplicado), um número que caiu para 50% este ano. À luz deste fato o Gallup disse que não está inteiramente claro porque os americanos estão mais propensos a abraçar a visão pró-vida que considera que o aborto não deve ser aplicado em nenhuma circunstância.

Desde 2003 simpatizantes do Partido Republicano estiveram mais propensos a identificar-se como pró-vida, como agora 68% deles o fazem este ano. Independentes mais inclinados a simpatizar com os republicanos apresentam como tendência ser pró-vida e 61% deles se declaram como tal. Entre 2003 e 2006 a tendência entre independentes sem afiliação a um dos dois grandes partidos número era assumir a postura pró-vida, esta se manteve estável este ano.

O Gallup conclui que a etiqueta pró-vida se tornou cada vez mais predominante entre os republicanos e verificada em menor escala entre independentes, enquanto o rótulo “pro-choice” (favorável ao aborto) vem sendo cada vez mais a tendência entre os democratas.