Uma porta-voz da Conferência Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) declarou que há “evidência suficiente” para afirmar “que a cultura atual se opõe cada vez mais ao aborto”.

Cathy Cleaver Ruse, diretora de planejamento e informação da Secretaria Pró-Vida da USCCB, aludiu a um recente estudo do Centro de Igualdade de Gênero (CGE) –que apóia o aborto incondicionalmente– o qual mostrou que, para as mulheres, manter a legalidade do aborto é um assunto que está em último lugar de suas prioridades.

Ruse disse que a decisão no caso de Rói vs. Wade é um “experimento social nas vidas das mulheres e das crianças” do qual as pessoas  estão se afastando cada vez mais.

“Mais e mais pessoas acreditam que as crianças merecem a oportunidade de nascer e que as mulheres merecem algo melhor que o aborto”, adicionou Ruse.

O movimento pró-vida tem fortes raízes “especialmente entre aqueles que cresceram logo depois da decisão de Rói vs. Wade e viram os danos que se produziram”, indicou Ruse e acrescentou que “o movimento pró-vida está se preparando frente à possibilidade de modificar essa decisão na Suprema Corte”.

Ruse recordou novamente aos senadores que não imponham a “prova pro-aborto” para os possíveis membros da Suprema Corte.

"Requerer a aceitação do caso Rói V. Wade como condição para servir como juiz federal é um engano”, opinou Ruse. “Não só ofende aos católicos mas também à maioria de americanos que acreditam que o direito ilimitado ao aborto é um  mau.”