María del Carmen Aguilar, representante do Instituto para a Reabilitação da Mulher e a Família, advertiu que milhares de mulheres mexicanas estão sofrendo a "morte silenciosa" que significa a síndrome pós-aborto, o que confirma que acabar com a vida de um ser inocente não é a solução para os problemas.

Segundo Notimex, a perita deu esta advertência durante o Foro Cidadão "o debate pela defesa da vida", realizado em Cancun. Ela informou que 60 por cento das mulheres que vão aos centros de atenção por causa de aborto têm entre 21 e 25 anos, 60 por cento delas são solteiras e 86 por cento padecem isolamento social, tanto assim que 89 por cento sofre distanciamento de seu entorno familiar.

Por sua parte, Ingrid Tapia, perita em direito constitucional e acadêmica do ITAM, destacou que as reformas iniciadas há um ano em 18 estados para proteger a vida desde a concepção, fazem cumprir os acordos e tratados internacionais assinados pelo Estado Mexicano.

Por outro lado, o ator mexicano e ativista pró-vida, Eduardo Verástegui, alentou a defender a vida desde a concepção. Ele denunciou que cada ano aumenta o número de abortos no México e no mundo, e que nos bairros latinos dos Estados Unidos estão proliferando as clínicas abortivas.