Entre os dias 22 a 25 de abril foi realizado, no Centro de Estudos do Sumaré, na Arquidiocese do Rio de Janeiro um curso para apresentar o “Projeto Esperança”, que iniciou-se no Chile há dez anos. Nesses quatro dias foi feita a capacitação para o acompanhamento de pessoas que passaram pela experiência de um aborto provocado e que estão sofrendo os sintomas da chamada síndrome pós-aborto.

A ideia de apresentar esse projeto no Brasil foi do Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio Dom Antonio Augusto. Participaram representantes de várias Dioceses do Regional Leste 1 e da Diocese de Juiz de Fora (MG).

Segundo a nota de imprensa aparecida no web site da arquidiocese carioca, esse projeto no Chile é realizado por um grupo de profissionais leigos e agentes de pastorais que viram a necessidade de dar  resposta e acolhida às mulheres que procuram ajuda depois de um aborto. As monitoras do curso no Chile, Urike Baader e Maria Elena Krestchmer estiveram no Rio para explicar o projeto.

Elas realizaram uma parte do Programa, que foi presencial, com acompanhamento pastoral, a realização do apostolado e o apoio para acompanhantes. A primeira parte tinha sido brevemente feita, através da  internet com o tema "Pessoa, Família e Cultura da Vida".

Baader explicou que a idéia de criar esse projeto surgiu “quando muitas mulheres telefonavam pedindo ajuda para o programa chileno Pró-Vida, pois estavam em situação de aborto e sofriam seqüelas desse ato”.  Ela, junto com Maria Elena Krestchmer montou um grupo para dar assistência a essas mulheres. Começaram a investigar e descobriram, nos Estados Unidos, um programa. Em seguida, o adequaram à realidade chilena e começaram a atender pessoas que estão nessa situação. Agora o programa também vai ser realizado no Brasil.

Maria Elena disse que a mulher chega ao Projeto com a seqüela do aborto e, então, “é trabalhado o seu luto”. O que ela sofre é a síndrome pós- aborto”, afirmou.
Krestchmer acrescentou que só depois que “a mulher reconhece tudo que a influenciou para cometer o aborto é que começa um acompanhamento para liberar sua dor, seu luto e sua raiva. A atenção principal do projeto é com a pessoa humana e o objetivo do Programa é passar o valor da vida desde o momento da concepção”, declarou.

“A pessoa, quando procura o Programa, sabe que o Senhor estará no seu caminho. Nós rezamos a cada encontro. É um trabalho pessoal e espiritual”, disse Maria Elena Krestchmer.
A implementação do Projeto Esperança se dará nas Arquidioceses do Leste 1 que enviaram representantes ao curso.

Para mais informação: bispoauxiliar@arquidiocese.org.br.