A Secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, assinalou há uns dias atrás nesta cidade no Canadá que quem luta por salvar as crianças não-nascidas do aborto assim como ajudar as suas mães a que os conservem constituem um sinal de alarme, e equiparou o aborto com a saúde materna.

Em seu discurso, Clinton afirmou: "se falarmos de saúde materna, não se pode obtê-la sem saúde reprodutiva. E a saúde reprodutiva inclui a anticoncepção, o planejamento familiar e o acesso ao aborto seguro e legal".

Distintos líderes pró-vidas expressaram seu rechaço às declarações da Secretária de Estado. Entre eles Marie Smith, Diretora do grupo de parlamentares para assuntos críticos, quem assinalou que "a secretária Clinton está revelando ao mundo a ideologia abortista nos mais altos níveis do governo dos Estados Unidos, que seqüestrou o nobre objetivo de reduzir as mortes maternas ao redefinir a saúde materna para incluir o acesso ao aborto".

"Afirmar que o aborto, quer dizer a terminação deliberada da vida, pode ser considerado como algo legítimo e aceitável na política global de saúde materna dos Estados Unidos para salvar as vidas das mães, não só é desprezível mas aumenta as mortes deste tipo", acrescentou.

"Os governos que valoram a vida das crianças não-nascidas devem revisar agora com suspeita os esforços dos Estados Unidos para reduzir a mortalidade materna que procuram assegurar o acesso ao aborto. Devem verificar que isto não esteja incluído no pacote de ajuda", advertiu.

A administração Obama, que recentemente obteve a aprovação de uma reforma de saúde anti-vida, destinará nos seguintes seis anos 63 mil e milhões de dólares para promover e pôr em prática seu plano global de saúde que tem como um de seus objetivos "reduzir a mortalidade das mães e das crianças menores de cinco anos".