Um casal católico no Paquistão sofreu a fúria de seu patrão muçulmano, quem ante a resposta negativa do casal para converter-se ao Islã queimou vivo ao marido enquanto que a esposa foi violada. Esta brutal agressão se realizou diante dos filhos do casal. Até o momento ela segue internada no Holy Family Hospital de Rawalpindi.

Conforme informa a rede espanhola COPE, o casal formado por Arshed e Martha Masih trabalhava há algum tempo para o Sheikh Mohammad Sultan, um poderoso homem de negócios muçulmano. "Em janeiro os líderes religiosos impuseram à família a conversão ao Islã. Ambos rechaçaram a proposta recebendo em troca uma séria ameaça: as conseqüências seriam terríveis", explica a nota.

Nesse momento Arshed propôs a seu chefe abandonar o trabalho e partir para poder viver de acordo com suas crenças sem sofrer a pressão dos extremistas muçulmanos. A resposta do Sultan foi cortante: se abandonavam a casa os matariam.

Faz uns dias Sultan denunciou o roubo, em suas propriedades, de uns seis mil dólares. A polícia abriu uma investigação na qual não figurava o matrimônio como suspeito. Sultan ofereceu então não fazer recair sobre eles as acusações de roubo se eles se convertiam ao Islã. Arshed e Martha voltaram a negar-se.

Ante a negativa dos maridos católicos a converter-se ao Islã, em 19 de março Arshed foi queimado vivo até morrer e Martha foi violada. O brutal ataque a ambos se realizou na presença de seus filhos de 7 e 12 anos.

COPE indica que "as autoridades abriram uma investigação para esclarecer os fatos mas o único claro neste momento é que o casal foi submetido à semelhante martírio por não quererem abandonar a Cristo. Uma vez mais nos encontramos ante um episódio de violência contra os católicos pelo mero fato de sê-lo. São já muitos os que morreram, Arshed e Martha são dois novos nomes que acrescentar à lista de prejudicados".