O Arcebispo de Oviedo, na Espanha, Dom Jesus Sanz Montes, chamou a não dar por concluída a batalha pelo direito à vida dos não nascidos no país europeu, que se converteram em "troféus de caça" para os promotores do aborto.

"Devemos encher-nos de pacífica fortaleza para não dar por perdida a batalha contra a maior contradição de nossa época, no aqui e o agora, com a nova lei do aborto, incrível sentença de morte", expressou o Prelado em uma carta, na que chamou a refletir sobre a vida no marco da próxima celebração da Anunciação e a Encarnação do Verbo.

Nesse sentido, criticou a quem celebra a nova lei do aborto e "constroem com ideologia de holocausto uma filosofia e uma antropologia que não têm rigor de argumento, quem com o pretexto de defenderem uns pretendidos direitos da mulher pretendem obter importantes rendimentos políticos e econômicos (não sempre dissociados, por certo)".

"Triste foto a das brindantes (que aprovaram a lei do aborto) e quantos as apoiaram, alegrando-se por tão macabros troféus de caça onde as peças de caça são bebês cujo nascimento (eles) truncaram", denunciou.

Por isso, chamou os espanhóis a "defenderem a vida do não nascido defendendo a vida da mãe, como defendemos igualmente a de quem nasceu e segue seu curso com mil dificuldades de todo tipo, ou a vida de que chegou por idade ou enfermidade à sua fase terminal".

"Eu o disse outras vezes: matar a criança dentro de uma mulher que o concebeu, é sentenciar à morte à própria mãe como elas mesmas atestam". O bispo recordou também que a comunidade científica, já expressou seriamente onde começa o ser humano, no seio materno.