Carolina Beauregard, assessora de grupos da sociedade civil a favor da vida, destacou que a blindagem ao direito à vida contra o aborto, realizado pelos congressos de 18 estados mexicanos, pôs a mulher no centro das políticas públicas "através de aspectos muito específicos, como a saúde, o desenvolvimento e bem-estar".

Em um artigo publicado no jornal ‘El Grafico’, Beauregard indicou que estas reformas respeitaram e estabeleceu de forma expressa "a defesa, amparo e garantia do direito à vida, que é o principal e o mais importante dos direitos de todos os seres humanos, especialmente dos meninos e meninas que estão por nascer".

"As reformas a favor do direito à vida foram acompanhadas, em sua maioria, por reformas aos códigos penais, o que tem feito possível que seja substituída ou que se permita substituir a pena de cárcere para a mulher que comete delito de aborto por atenção médica integral, atenção com serviços de saúde e educação ou trabalho a favor da comunidade", acrescentou.

Finalmente, ao referir-se ao amparo à vida, indicou que "estas vitórias não podem passar despercebidas, dadas as favoráveis implicações que têm para as mulheres mexicanas e para o resto de nossa sociedade no respeito que todas e todos devemos ter por um dos direitos mais elementares: a vida".