Os porta-vozes da plataforma Direito a Viver (DAV), Gádor Joya, e da Hazteoir.org (HO, em português “Faça-se ouvir”), Ignacio Arsuaga, entregaram mais de um milhão de assinaturas a favor da vida e contra a nova lei do aborto, rechaçando este projeto de legislação anti-vida promovida e alentada pelo governo dirigido pelo PSOE.

Foram em total 1 067 315 assinaturas contrárias "a toda lei do aborto" e por isso também à reforma legal que se tramita nas Cortes atualmente, impulsionada pelo Executivo e seus sócios radicais. Depois do rechaço de José Bono e da socialista Teresa Cunillera ao recebê-las, as assinaturas se entregaram aos vice-presidentes do Congresso dos Deputados, Jorge Fernández Díaz e Ana Pastor.

Estas assinaturas, explicam, foram solicitadas em toda a Espanha entre abril de 2009 e janeiro de 2010. Nela todos os assinantes se aderiram à seguinte declaração:

"O aborto suporta sempre a morte violenta de um ser humano e supõe um terrível drama para a mulher que o sofre, forçada pelas circunstâncias.

A lei espanhola abandona à mulher ante seus problemas e a empurra sem solidariedade ao aborto. Toda "lei do aborto" é uma terrível hipocrisia contra as mulheres, além de uma atroz injustiça para com os meninos aos quais desprotege.

Na Espanha não se oferece informação nem ajudas sociais às mulheres grávidas em situações difíceis, e entretanto sim existe financiamento para as que vão abortar.

Agora o Governo quer pôr os meios legais para que se cometam mais abortos, deixando ainda mais só a mulher, a pesar do dano físico e psicológico que supõe para ela. Mais aborto significa menos amparo à vida e mais insegurança para a mulher.

Por isso, exigimos que nossas leis protejam o direito a viver e a ser mãe, amparando a vida em todo momento e circunstância e ajudando as mulheres grávidas a superar qualquer problema que uma gravidez imprevista possa gerar nelas.

Ao mesmo tempo, nos opomos à uma nova lei do aborto que só trará mais mortes e mais sofrimento para milhares de mulheres".