No marco de sua 88° Assembléia Plenária, os bispos colombianos assinalaram que para os diálogos estritamente pastorais com membros dos grupos guerrilheiros, não requerem permissão do Governo, coisa que se seria necessária no caso de que membros desses grupos tenham uma submissão prevista à lei.

Segundo o Departamento de Comunicação Social do Episcopado, o Presidente da Conferência Episcopal da Colômbia (CEC), Dom Rubén Salazar Gómez, explicou que "como pastores temos a obrigação de dialogar com todos".

"Para estes diálogos estritamente pastorais não necessitamos permissão. Outra coisa é quando se trata de obter uma aproximação com o Governo e uma submissão à lei. Nesse caso penso que se for necessário que o Senhor Presidente nos autorize", indicou.

Por sua parte, o Bispo de Cúcuta, Dom Jaime Escuro Amaya, disse que como pastores e párocos "não necessitamos permissão para dialogar com aqueles que estão em nossa Jurisdição Eclesiástica".

Recordou que assim como "o médico é para os que estão doentes", os membros das guerrilhas "aproximam-se de nós, falam conosco e nós os atendemos pastoralmente. Neste caso não podemos rechaçá-los porque seria grave desde o ponto de vista evangélico".