Com alarmantes provas, a associação de Profissionais pela Ética na Espanha demonstraram que o governo socialista, mediante o conjunto de matérias que constituem a controvertida "Educação para a Cidadania" (EpC), está distribuindo material de "orientação sexual" que expõe a menores a informações não só prematuras mas também completamente distorcidas da sexualidade.

Segundo o organismo, o objetivo anunciado do governo de Zapatero é o de "trabalhar a sexualidade e afastar aos alunos da masculinidade patriarcal" e que se centram em disciplinas que privilegiam informação, grotescamente gráfica, que ensina os alunos a colocar um preservativo.

"A igualdade entre homens e mulheres e a prevenção da violência contra a mulher servem de pretexto para introduzir-se na intimidade dos jovens", adverte o coletivo; que proporciona alarmantes exemplos no país.

Na região de Andaluzia, uma Junta editou um explícito manual de "sexualidade e saúde" dirigido a adolescentes que inclui preocupantes "atividades em classe".

O governo de Aragón publica a revista "Igualmente amigos", uma publicação destinada a jovens entre 12 e 15 anos que pretende afastar os alunos de comportamentos "de masculinidade tradicional, patriarcal, sexista, racista e homofóbica".

Em Asturias se publicou a guia sexual para adolescentes titulada "Nem ogros nem princesas", que pretende "formar" a sexualidade "da igualdade entre diferentes orientações sexuais".

Na Cantabria, as Oficinas de sexualidade mistas para jovens entre 13 e 15 anos expõem o objetivo de "conhecer nossos corpos e praticar uma sexualidade responsável".

Em Balear, o governo local promove "Exposex", uma grotesca exposição itinerante que promove "uma saúde afetiva e sexual livre de estereótipos".

No País Basco, a "Guia para garotas" editada pelo Instituto Basco da Mulher propõe às adolescentes de 12 anos "o amor de uma pessoa do mesmo ou do outro sexo e como expressar a própria sexualidade com um menino sem arriscar-se a um gravidez".

"Com a desculpa da formação afetivo-emocional das crianças, trata-se de introduzir em suas mentes, desde a infância, o desejo de conhecer o sexo, de provar de tudo, de não prestar contas, de que não há limites. Ou pior, que não há mais limites que o próprio desejo e o prazer", explica Fabián Fernández del Alarcón, Secretário geral da plataforma Profissionais pela Ética.

"Trata-se", adiciona o perito, "de um projeto de re-engenharia social de conseqüências catastróficas que trata de se impor sem aprovação nem conhecimento dos pais na maioria dos casos".